A realidade da pandemia no Brasil
Por Sarah Maria Oliveira (Estudante)
A doença infecciosa e altamente contagiosa, causada pelo vírus SARS-CoV-2, chamada de Covid-19, alastrou-se em uma escala global no ano de 2020. Fez-se necessário, então, mudanças na vida da sociedade, para evitar o contágio e o agravamento para morte. Porém, o governo tem combatido de forma ineficiente, com atitudes desprezíveis e lentas, e a população sofre com as consequências devastadoras causadas pela pandemia.
Primeiramente, o Governo Federal brasileiro realiza ações que não conseguem combater a pandemia. A lentidão na compra e distribuição da vacina, a propagação do “kit Covid” sem eficácia comprovada, a figura do presidente causando aglomerações e sem o uso de máscara, não investimento em unidades hospitalares que tratam a doença, falta de auxílio eficiente para manter a população isolada em casa, são exemplos das ineficiências do governo. O resultado são os alarmantes números de mortos, o desemprego e a fome.
Além disso, a pandemia afeta a saúde mental dos indivíduos. O cenário de incertezas e o corte inesperado das relações sociais do cotidiano prejudicaram de forma drástica a sociedade, causando aumento exponencial nos casos de depressão, ansiedade e estresse. Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) revelou um aumento de 90% nos casos de depressão; já o número de pessoas com ansiedade e sintomas de estresse agudo dobrou entre os meses de março e abril de 2020.
Diante do cenário caótico, cabe ao Governo Federal investir na vacinação da população, comprando e distribuindo de forma eficiente as vacinas, além de proporcionar meios econômicos eficazes para manter a população isolada em casa, com auxílios emergenciais condizentes com preço atual para gastos básicos. Cabe à população obedecer à orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), usando máscara e álcool em gel como forma preventiva, além de evitar aglomerações. Cabe ao Ministério da Saúde distribuir verba aos hospitais que tratam a Covid, para comprar equipamentos e medicamentos necessários. Tais medidas visam a diminuir o número de infectados e de mortos pela doença.
(Texto produzido na Oficina de Redação do Professor José Roberto Duarte)