Por Maria Gabriele Primeiro de Oliveira (Estudante)
De acordo com a antropóloga, historiadora e fundadora da Companhia das Letras. Lilia Katri, existe uma política de eufemismos ignorados e suavizados no Brasil. Acerca disso, os caminhos para a preservação do suicídio são um exemplo que se encaixa nessa teoria. Cabe citar também a lei 13.819 da Constituição Federal, que garante o acesso ao psicossocial, a informações e à sensibilização da sociedade promovendo ações midiáticas para a prevenção do suicídio.
Diante desse cenário, cerca de 800 mil pessoas se suicidam todos os anos no mundo, sendo 11 mil somente no Brasil. Os impactos da infância e adolescência sem cuidados necessários dão resultados em uma vida adulta conturbada de problemas, sem nem imaginarem que se trata do bem-estar psicológico. Inclusive, o debate sobre saúde mental, apesar de ser muito falado, é pouco trabalhado hoje em dia.
Ademais, nos últimos quatro anos a piora com prontidão ocorreu decorrente a pandemia de covid-19, pois a quarentena obrigava a permanência dentro de suas casas. Com isso, foram também obrigados a enfrentar problemas pessoais que antes eram evitados, impactando transtornos mentais.
Portanto, os caminhos para a preservação do suicídio advêm de uma vida regrada e estabilizada com momentos de lazer e o acompanhamento de psiquiatras. Logo, cabe ao governo disponibilizar consultas com mais eficiência e urgência. É de responsabilidade governamental também direcionar fundos monetários para os meios televisivos com campanhas e projetos sobre a importância da saúde mental no cotidiano, com o fito de comprovar que depressão e ansiedade não são ‘mimimi’. Feito isso, será dada a devida atenção e s prevenção ao suicídio no país deixará de ser um exemplo da política da Lília Katri.
*Texto produzido na Oficina de Redação do professor José Roberto Duarte