Caminhos para a prevenção do suicídio no Brasil

Por Maria Eduarda Lobo (Estudante)
A segunda Geração do Romantismo foi marcada por pessimismo e morte como solução para todos os problemas. Frequentemente, os casos de suicídios no Brasil vêm aumentando, e as principais motivações desse ato são doenças psicológicas pouco discutidas no país e a sensação de desamparo por parte do indivíduo.
Diante desse cenário, muitos casos de suicídio estão interligados ao sentimento de solidão e transtornos psicológicos. Segundo o blog do O Estadão, estima-se que 90% dos cidadãos que cometem suicídio tenham algum transtorno de humor, psicólogo e/ou dependência química, atrelado a não enxergar soluções para os seus problemas. No entanto, muitas pessoas não demonstram possuir algum transtorno, como o caso do vocalista Kim Jong-hyun, do grupo “SHINee”, que aparentava estar bem para os fãs, quando na verdade dizia, em uma carta que enviou a uma amiga que: “A tristeza que me devorou aos poucos e finalmente me engoliu por inteiro”.
Ademais, houve crescente de casos de suicídios entre os brasileiros nos últimos anos. Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde relata que aumentou 27,2% a taxa de suicídios entre 1980 e 2014, mais comumente entre jovens de 15 a 29 anos. Apesar de existirem diversas ações do Estado para combate às mortes, os dados mostram que apenas essas atitudes não estão sendo suficientes para a diminuição desse problema na sociedade brasileira.
Portanto, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação precisam organizar palestras em reuniões de pais nas escolas, abordando as doenças psicológicas e como isso influencia no desejo de cometer suicídio, incentivando o diálogo com as crianças e jovens. Além disso, a mídia deve propagar informações sobre essas doenças e o papel do psicólogo. Assim, com a ajuda de profissionais e diálogo, diminuirá a permanência desses casos aterrorizantes.
*Texto produzido na Oficina de Redação do professor José Roberto Duarte