Rian Castro (Estudante)
O filme americano “Jogador Número 1”, lançado em 2018, é um longa que mostra o planeta em 2045, quando a sociedade passa a maior parte do tempo acessando um jogo virtual, o que resulta o comprometimento das relações sociais, gerando vício generalizado em todos nessa tecnologia. Nesse contexto, fora da ficção, é importante avaliar que o uso desses aparelhos modernos (celulares e computadores) pode comprometer seriamente o raciocínio, a socialização e a eficiência, principalmente, de crianças e jovens em âmbito escolar, resultando no aumento de problemas interpessoais e na queda de produtividade.
Diante desse cenário, é imprescindível ressaltar que o uso dos celulares de maneira exagerada está diretamente ligado à perda de produtividade educacional em crianças e jovens. Isso se desenvolve pelo fato que o uso desses aparelhos gera uma relação de dependência forte, visto que a pessoa não consegue se concentrar por um elevado tempo (como nas aulas), prejudicando seu desenvolvimento escolar e educacional drasticamente. Ademais, em países como Finlândia e Holanda, que atualmente proíbem o uso desses aparelhos na escola, antigamente eles tentaram adotar um sistema totalmente virtual, porém, em consequência a isso, observou-se uma queda de QI dos alunos como também um pior desempenho acadêmico, fazendo-os mudar essas normas.
Além do mais, é fundamental pontuar que o número de pessoas com problemas interpessoais (que são aqueles que estão relacionados à dificuldade de socialização e comunicação) cresceu absurdamente, por causa do uso excessivo dos aparelhos eletrônicos. Dessa forma, os jovens das próximas gerações não vão possuir habilidades de sociabilidade, resultando num possível aumento das pessoas que se isolam. De acordo com a “Central de Notícias Uniter” (CNU), o uso de celulares de forma irresponsável acarreta transtornos psíquicos, como a ansiedade, “Longe do aparelho, o indivíduo fica ansioso, com a sensação de estar perdendo informações importantes”, diz a notícia.
Portanto, é essencial que haja medidas para proibir o uso dessas tecnologias em âmbito escolar, podendo proporcionar uma melhor eficácia educacional brasileira. Logo, o Ministério da Educação deve proporcionar medidas que visem a mudança de leis que promovam o desuso do celular nas instituições de ensino. Juntamente a isso, o MEC deve ainda fazer campanhas virtuais e nas ruas conscientizando a população sobre os benefícios do não uso de aparelhos, proporcionando um maior apoio popular, e por meio de incentivos públicos. Dessa maneira, com as ações promovidas será possível amenizar o problema do uso de celulares nas salas de aula.
(Texto produzido na Oficina de Redação do professor José Roberto Duarte)