Crescimento do PIB em 2010 é esperado por 81% dos empresários brasileiros
Pesquisa foi realizada pelo IBOPE Inteligência para a Câmara Americana de Comércio em outubro
Entre os dias 5 e 9 de outubro de 2009, o IBOPE Inteligência ouviu 581 executivos de empresas associadas à Câmara Americana de Comércio (Amcham) com o objetivo de levantar tendências de mercado para 2010. Os resultados mostram que o empresariado brasileiro está otimista com relação ao final de 2009 e ao início de 2010: 81% esperam um Produto Interno Bruto (PIB) crescente em 2010 e grande parcela dos entrevistados acredita na estabilidade do câmbio (62%), da inflação (59%) e dos juros (52%).
Os principais resultados da pesquisa foram apresentados durante o evento Business Round Up, que ocorreu na última sexta-feira, 16 de outubro. Em relação a suas próprias empresas, parcela significativa dos empresários acredita que em 2010 haverá crescimento de vendas (88%), lucro (77%), expansão operacional (65%), market share (62%), investimentos (58%) e número de funcionários (52%).
“Na opinião dos empresários, estamos caminhando para um 2010 promissor”, avalia Silvia Cervellini, diretora de atendimento e planejamento do IBOPE Inteligência. Entre as principais preocupações em relação ao próximo ano estão carga tributária (74%), legislação (57%) e desaceleração da economia nacional (50%).
Eleições e investimentos
Para 38% dos entrevistados, as eleições de 2010 não afetarão seus negócios, enquanto 25% acreditam que os efeitos serão positivos, 9% declaram que serão negativos e 28% não sabem responder. "Tende-se a uma perspectiva favorável em relação à nova gestão de 2011", resume Silvia.
O foco dos investimentos no próximo ano deve estar em estratégias comerciais (65%), marketing (46%), inovação (42%) e recursos humanos (40%).
Sobre a pesquisa
Período: A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 9 de outubro de 2009.
Amostra: Foram realizadas 581 entrevistas via web com executivos de empresas associadas à Amcham.
Margem de erro: É de quatro pontos percentuais, para mais ou menos, com 95% de confiança.
Fonte: IBOPE Inteligência