Plano Agrícola para financiar médio produtor
Na safra 2009/2010, o médio produtor brasileiro terá R$ 5 bilhões para financiar a lavoura, 72% a mais do que no ciclo anterior, por meio do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger Rural). Reformulado para permitir que mais agricultores tenham acesso ao crédito com condições facilitadas, o programa faz parte do Plano Agrícola e Pecuário para a próxima safra anunciado, nesta segunda-feira, em Londrina(PR). O Proger também dobra o limite de renda do produtor que pode ter acesso ao crédito. A partir deste semestre, o agricultor com renda bruta anual de até R$ 500 mil está apto a buscar o financiamento. Já os limites de crédito subiram de R$ 150 mil para R$ 250 mil.
No total, o Plano destina R$ 107,5 bilhões para financiar plantio, colheita, venda e seguro rural na próxima safra, que começa em julho. “O governo entende que a agropecuária é um dos setores que mais contribui para o Brasil sair da crise econômica mundial”, comentou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes.
Cooperativas
Responsável por quase 40% da produção nacional de grãos, o cooperativismo mereceu destaque no Plano 2009/2010, com R$ 2 bilhões destinados ao Programa de Capitalização das Cooperativas (Procap Agro) – criado para promover a ampliação de capital de giro e a reestruturação da estrutura patrimonial das cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola e pesqueira. O Procap Agro também permite o aumento do capital de giro associado ou não a um projeto de investimento, além do custeio ou saneamento financeiro. O limite de financiamento é de R$ 25 mil por associado. Já o limite por cooperativa foi estabelecido em R$ 50 milhões. A linha de crédito, com taxas anuais de 6,75%, tem prazo de reembolso de até seis anos.
Sustentabilidade
O pioneiro do Plantio Direto na Palha no Brasil, Herbert Arnold Bartz, foi homenageado com a medalha Apolônio Salles, durante o lançamento do Plano Agrícola. Para deter a a erosão, Bartz, em 1972, buscou conhecimento o plantio direto, desenvolvido nos Estados Unidos. Além de aumentar a produtividade e poupar combustível e fertilizantes, a técnica aumenta a matéria orgânica.
Nesta próxima safra, os produtores terão R$ 1,5 bilhão para investir na reinserção de áreas no processo produtivo, na correção e conservação do solo bem como na adoção de práticas sustentáveis no campo. São mais R$ 500 milhões em relação ao ciclo 2008/2009. Os recursos também serão aplicados na adoção de sistemas de produção sustentáveis, como o Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura (ILPS) e o Orgânico.
Também para incentivar a produção sustentável, será concedido até 15% mais crédito de custeio para quem tenha reservas legais e áreas de proteção permanentes, ou tenha plano de recuperação das áreas. Há também outros programas de investimento, como a construção e a modernização de equipamentos para tratamento de dejetos e projetos de adequação sanitária e ambiental. Já o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora) concede crédito para a manutenção de florestas com fins econômicos e a recomposição de áreas de preservação permanente e de reserva legal.
Os programas de investimento tiveram acréscimo de 37% na safra 2009/2010 e vão contar com R$ 14 bilhões. Os recursos para custeio e comercialização a juros controlados (taxas fixas) subiram 20,2%, alcançando o valor recorde de R$ 54,2 bilhões. O novo Plano abrange também a criação de linhas de financiamento que favorecem o produtor, a ampliação de limites de crédito e a inclusão de modalidades nas linhas de crédito disponíveis.
Os preços mínimos para 33 culturas foram reajustados em até 65%. O aumento dos valores inclui as culturas mais expressivas, como arroz (20%), leite (15%), raiz de mandioca (12%), soja (10%) e milho (6%).
O orçamento para o Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR) em 2009, é de R$ 182 milhões. Para atender à demanda apresentada pelas seguradoras, o governo federal está propondo ao Congresso Nacional a elevação deste valor para R$ 273 milhões. Esses recursos possibilitarão o atendimento a 90 mil produtores e cobertura de 8,1 milhões de hectares, quase o dobro do verificado em 2008.
Na safra 2009/2010, o médio produtor brasileiro terá R$ 5 bilhões para financiar a lavoura, 72% a mais do que no ciclo anterior, por meio do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger Rural). Reformulado para permitir que mais agricultores tenham acesso ao crédito com condições facilitadas, o programa faz parte do Plano Agrícola e Pecuário para a próxima safra anunciado, nesta segunda-feira, em Londrina(PR). O Proger também dobra o limite de renda do produtor que pode ter acesso ao crédito. A partir deste semestre, o agricultor com renda bruta anual de até R$ 500 mil está apto a buscar o financiamento. Já os limites de crédito subiram de R$ 150 mil para R$ 250 mil.
No total, o Plano destina R$ 107,5 bilhões para financiar plantio, colheita, venda e seguro rural na próxima safra, que começa em julho. “O governo entende que a agropecuária é um dos setores que mais contribui para o Brasil sair da crise econômica mundial”, comentou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes.
Cooperativas
Responsável por quase 40% da produção nacional de grãos, o cooperativismo mereceu destaque no Plano 2009/2010, com R$ 2 bilhões destinados ao Programa de Capitalização das Cooperativas (Procap Agro) – criado para promover a ampliação de capital de giro e a reestruturação da estrutura patrimonial das cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola e pesqueira. O Procap Agro também permite o aumento do capital de giro associado ou não a um projeto de investimento, além do custeio ou saneamento financeiro. O limite de financiamento é de R$ 25 mil por associado. Já o limite por cooperativa foi estabelecido em R$ 50 milhões. A linha de crédito, com taxas anuais de 6,75%, tem prazo de reembolso de até seis anos.
Sustentabilidade
O pioneiro do Plantio Direto na Palha no Brasil, Herbert Arnold Bartz, foi homenageado com a medalha Apolônio Salles, durante o lançamento do Plano Agrícola. Para deter a a erosão, Bartz, em 1972, buscou conhecimento o plantio direto, desenvolvido nos Estados Unidos. Além de aumentar a produtividade e poupar combustível e fertilizantes, a técnica aumenta a matéria orgânica.
Nesta próxima safra, os produtores terão R$ 1,5 bilhão para investir na reinserção de áreas no processo produtivo, na correção e conservação do solo bem como na adoção de práticas sustentáveis no campo. São mais R$ 500 milhões em relação ao ciclo 2008/2009. Os recursos também serão aplicados na adoção de sistemas de produção sustentáveis, como o Integração Lavoura-Pecuária-Silvicultura (ILPS) e o Orgânico.
Também para incentivar a produção sustentável, será concedido até 15% mais crédito de custeio para quem tenha reservas legais e áreas de proteção permanentes, ou tenha plano de recuperação das áreas. Há também outros programas de investimento, como a construção e a modernização de equipamentos para tratamento de dejetos e projetos de adequação sanitária e ambiental. Já o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora) concede crédito para a manutenção de florestas com fins econômicos e a recomposição de áreas de preservação permanente e de reserva legal.
Os programas de investimento tiveram acréscimo de 37% na safra 2009/2010 e vão contar com R$ 14 bilhões. Os recursos para custeio e comercialização a juros controlados (taxas fixas) subiram 20,2%, alcançando o valor recorde de R$ 54,2 bilhões. O novo Plano abrange também a criação de linhas de financiamento que favorecem o produtor, a ampliação de limites de crédito e a inclusão de modalidades nas linhas de crédito disponíveis.
Os preços mínimos para 33 culturas foram reajustados em até 65%. O aumento dos valores inclui as culturas mais expressivas, como arroz (20%), leite (15%), raiz de mandioca (12%), soja (10%) e milho (6%).
O orçamento para o Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR) em 2009, é de R$ 182 milhões. Para atender à demanda apresentada pelas seguradoras, o governo federal está propondo ao Congresso Nacional a elevação deste valor para R$ 273 milhões. Esses recursos possibilitarão o atendimento a 90 mil produtores e cobertura de 8,1 milhões de hectares, quase o dobro do verificado em 2008.