Procuradoria acusa deputado de pagar ligações para disque-sexo com dinheiro público
O deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS), relator do processo contra o deputado federal Edmar Moreira (sem partido-MG) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, responde a processo no Supremo Tribunal Federal por acusação de má utilização de um telefônico público instalado na residência de seu falecido pai, no Rio Grande do Sul.
O Ministério Público Federal identificou chamadas do aparelho realizadas para disque-sexos e destinos fora do Brasil. Parecer do Ministério Público encaminhado ao Supremo afirma que o deputado fez mau uso do aparelho no período em que foi prefeito de Santa Cruz do Sul (RS), em 1997. A denúncia tem como base contas telefônicas e documentos da CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações) que comprovam a instalação do telefone a pedido da prefeitura, na residência do pai de Sérgio Moraes. "Os documentos que acompanharam a denúncia comprovaram, também, que o terminal instalado na casa do pai do denunciado foi utilizado para inúmeras ligações particulares, inclusive, para outros países, tais como Guiné Bissau, Moldova, São Tomé e Príncipe, e números de conhecido conteúdo pornográfico", diz o parecer assinado pela sub-procuradora-geral da República, Claudia Marques. O Ministério Público acatou a denúncia contra Sérgio Moraes e pede, no parecer, que o Supremo aceite a condenação do deputado. Em um segundo processo que tramita no Supremo, o deputado é acusado de realizar a contratação ilegal de 75 servidores temporários sem a necessidade de interesse público naquele momento.
O deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS), relator do processo contra o deputado federal Edmar Moreira (sem partido-MG) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, responde a processo no Supremo Tribunal Federal por acusação de má utilização de um telefônico público instalado na residência de seu falecido pai, no Rio Grande do Sul.
O Ministério Público Federal identificou chamadas do aparelho realizadas para disque-sexos e destinos fora do Brasil. Parecer do Ministério Público encaminhado ao Supremo afirma que o deputado fez mau uso do aparelho no período em que foi prefeito de Santa Cruz do Sul (RS), em 1997. A denúncia tem como base contas telefônicas e documentos da CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações) que comprovam a instalação do telefone a pedido da prefeitura, na residência do pai de Sérgio Moraes. "Os documentos que acompanharam a denúncia comprovaram, também, que o terminal instalado na casa do pai do denunciado foi utilizado para inúmeras ligações particulares, inclusive, para outros países, tais como Guiné Bissau, Moldova, São Tomé e Príncipe, e números de conhecido conteúdo pornográfico", diz o parecer assinado pela sub-procuradora-geral da República, Claudia Marques. O Ministério Público acatou a denúncia contra Sérgio Moraes e pede, no parecer, que o Supremo aceite a condenação do deputado. Em um segundo processo que tramita no Supremo, o deputado é acusado de realizar a contratação ilegal de 75 servidores temporários sem a necessidade de interesse público naquele momento.