Insurreição da Cultura

Teatro Pedro Lima Verde
Foto: Wandenberg Belém/A Praça

Insurreição da Cultura
Repercutiu negativamente a proposta da reforma administrativa da gestão municipal de tornar a Secretaria de Cultura subordinada à Secretária de Educação. Nas redes sociais são inúmeras as manifestações de crítica ao prefeito Ednaldo Lavor e de pedidos para manutenção da pasta. A insatisfação geral é por conta da possibilidade de extinção da referida secretaria, no entanto a gestão diz que a pasta será mantida. Com a pressão popular e o desgaste provocado, em breve a versão oficial dirá que foi só um mal-entendido, um problema de comunicação. Aguardemos.

Retrocesso
O estado do Ceará foi o primeiro da federação a criar uma Secretaria de Cultura, desmembrada de qualquer outra pasta. Vários estados e municípios seguiram o exemplo do Ceará e até o Governo Federal desvinculou o antigo MEC – Ministério da Educação e Cultura, criando o próprio Ministério da Cultura. A pasta no estado se mantém e exerce papel fundamental na fomentação de projetos e ações que envolvem artistas e público, gerando renda e dando oportunidades a jovens talentos e a outros já consagrados. No (des)governo Bolsonaro, o Ministério da Cultura foi rebaixado a mera secretaria cuja atuação é tão insignificante quanto seus gestores.