O (des) governo Temer e as reformas

Muitos brasileiros se perguntam por que tanta pressa para votar e aprovar as reformas Trabalhista e Previdenciária no Congresso Nacional. A resposta é simples. Na política há demasiado jogo de cena, ou seja, desfaçatez, cinismo. A grande maioria dos congressistas é eleita com dinheiro de empresários, empreiteiras, advindo de caixa 2 e corrupção. Pois bem. A cobrança vem em forma de lobby dos financiadores para aprovar projetos de seus interesses. Ou seja, as reformas ora apresentadas interessam, e muito, aos patrocinadores de deputados e senadores. Ainda que apareçam aqui e acolá na mídia vozes contrárias às propostas, visto que 2018 tem eleições para o Congresso, a dissimulação é notória, pois naturalmente deputados e senadores querem ficar bem na fita com os eleitores; assim fazem discurso dirigido para evitar desgastes e perda de votos. Como Michel Temer tem seus dias contados, aprovar tais reformas no crepúsculo de sua estada no poder traria manchas, ainda mais, ao embuste que ora ocupa o cargo de presidente, evitando dissabores políticos aos que até há pouco o apoiaram, contumazes usurpadores e aproveitadores de quem está de plantão no poder.