Dia do Professor

Na última quarta-feira, 15, comemorou-se o Dia do Professor. A data ficou definida por um decreto de D. Pedro I, em 15 de outubro de 1827, que definiu como deveriam ser as Escolas de Primeiras Letras em todo o Brasil. Essa lei dizia, entre outras coisas, o que deveria ser ensinado para meninos e meninas. Em 1963, um decreto do presidente João Goulart instituiu o dia 15 de outubro como dia do professor. Uma homenagem muito justa.

 

Valorização

Profissional que merece respeito, pela dedicação, pelo empenho, pela doação à instrução e à orientação de educandos. Professores devem ser valorizados pelas famílias, alunos e governantes, através de salário compatível, reconhecimento de suas funções profissionais. A todos os educadores devem ser oferecidas condições dignas de trabalho para que possam desempenhar suas atividades a contento. Altruístas, são iluminados, escolhidos dentre tantos para a missão mais sublime na condução do saber e no partilhar de conhecimentos. Sem o professor, fica difícil imaginar como a cultura poderia se desenvolver e se disseminar. É o professor que revolve os valores e o conhecimento, passa os valores de uma geração para outra e ainda constrói novos conhecimentos com os seus alunos.

 

Reflexão

D. Pedro II dizia que, se não fosse imperador, gostaria de ser professor. “Não conheço missão maior e mais nobre do que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.” Profissão fundamental para o pleno desenvolvimento da educação, os docentes vêm perdendo cada vez mais prestígio, seja pelos baixos salários, seja pelas condições em que se encontra boa parte das escolas. Com isso, o desrespeito pela figura do professor também só aumenta. No Brasil, o professor, em geral, não ganha aquilo que merece. É um grande problema, ele fica sem tempo, dá muitas aulas seguidas, não consegue se capacitar. O Brasil precisa cuidar bem do professor, você não acha?

 

O papel do professor

“A função docente exige do professor uma série de condutas que o farão reconhecido como alguém que utiliza seu saber e o seu poder como recurso para o bem da coletividade com quem trabalha, fazendo bem o que lhe compete. Exige, além disso, determinadas virtudes, qualidades que poderão auxiliá-lo no dia-a-dia, como a humildade, a curiosidade, a coragem, a capacidade de decidir e de colocar limites, comprometendo-se na busca dos objetivos que se propõe”. (Parâmetros Curriculares Nacionais)

 

Ética profissional

(...) O professor e os adultos que convivem com o aluno na escola precisam estar atentos, especialmente para os aspectos que envolvem as relações pessoais no interior do processo de ensino e aprendizagem. A atenção, a afeição, a amizade, o distanciamento, a omissão, contribuem para a formação de atitudes desejáveis ou não. Ao longo de sua vivência na escola, o aluno desenvolve uma série de ideias sobre o papel dos adultos, posicionando-se frente a esse papel de acordo com as respostas que recebe nas diversas situações. O comportamento dos adultos funciona, muitas vezes, como modelo, afirmado ou negado pelos alunos”. (Parâmetros Curriculares Nacionais, Temas Transversais – Ética)