Silvani Soares

Escrito por Silvani Soares

Nunca nesse país...
A coleção de êxitos de Lula é notável. A economia cresceu com distribuição de renda e atravessou veloz a crise financeira mundial. O governo balançou com o escândalo do mensalão, mas não caiu e hoje é sustentado por 14 partidos. O país nunca teve presidente tão popular. A Copa do Mundo de 2014 é nossa e os Jogos Olímpicos de 2016 também. O que falta para Lula proclamar do alto de sua reconhecida modéstia que realizou a obra perfeita? Eleger seu sucessor. Mas os cenários divergem quando se transfere para os palanques estaduais.

Cenário 1
Proximidade de eleições e fim de governo, invariavelmente, constituem fontes inspiradoras para propagação de más idéias e mudanças com troca-troca e alianças inesperadas. O deputado federal José Airton avaliou que o PT tem condições de lançar candidato ao governo, caso Cid Gomes (PSB) resolva apoiar o irmão, o presidenciável Ciro Gomes (PSB), em 2010. O parlamentar diz que a legenda tem nomes para o embate e que é necessário o PT apresentar nome para o governo, nessa situação, para que a ministra Dilma Rousseff, a presidenciável de Lula, garanta palanque no Estado. Indagado sobre que nomes, José Airton tirou logo o seu do páreo e chegou a citar a prefeita Luizianne Lins como uma excelente opção. O problema é que a prefeita já avisou: com Cid Gomes não tem briga.

Cenário 2
Em São Paulo, lideranças como a ex-prefeita e ex-ministra Marta Suplicy, no entanto, deixaram claro a insatisfação com a possibilidade de o PT vir a apoiar o deputado Ciro Gomes. O PT não pretende ficar a reboque de uma possível candidatura do deputado Ciro Gomes pelo PSB ao governo paulista, mas ao mesmo tempo não fechou a porta ao apoio à legenda, que é aliada no nível nacional. Analistas acham que falta cacife político e financeiro a Ciro para enfrentar Dilma contra a vontade de Lula e do seu próprio partido.

Quem está certo?
Repercute bem, entre formadores de opinião e entidades da área dos direitos humanos, a decisão tomada pelo secretário Roberto Monteiro (SSPDS) de fazer cumprir a lei e evitar exposição da imagem de presos na mídia local. A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de um dos seus membros, o professor Antônio Mourão Cavalcante, comemora a medida e acrescenta: Agora, a produção desses programas sensacionalistas deverá ter criatividade para melhorar o nível desses “noticiários”. Programa policial não pode ser tribuna eleitoral. Os apresentadores de programas policiais não gostaram. Comentário- Sempre fui contra o sensacionalismo e a discriminação quando o fato tem interesse da linha editorial. Pobre é condenado, rico é protegido.

Sessão itinerante
Câmara municipal inicia um novo ciclo de reuniões. Levar o vereador para a comunidade.