O ex-prefeito Edlimo Costa foi o entrevistado do programa Mais Debates apresentado pro Silvani Soares e o professor José Roberto Duarte neste sábado. Ele confirmou que é pré-candidato a Deputado Estadual.
O ex-prefeito Edilmo Costa (PR) durante a entrevista falou de diversos assuntos da política, sucessão estadual e principalmente da sua pré-candidatura. Iniciou dizendo que as eleições deste ano estão muito confusas. “Há pouco tempo não tínhamos um adversário tradicional para concorrer com o governador Cid Gomes; com a desistência do prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa. Nos últimos dias, surgiu um fato novo com a possibilidade do ex-governador Lúcio Alcântara sair candidato, motivado por uma pesquisa que o coloca com 31% na preferência do eleitorado”.
O senhor ficaria bem no palanque com Lúcio, já que foi preterido durante a sua gestão?
“É verdade que vivemos outro momento na política e reconhço que este foi um ‘padrasto’, do ponto de vista político e partidário, mas o município recebeu a sua atenção dentro das nossas demandas. Perdemos muito do apoio que tínhamos do deputado federal Pinheiro Landim e sem um representante na assembléia”.
O rompimento com Marcelo Sobreira tem servido de comentários para uma aproximação com o gestor local. O que o senhor tem a dizer?
“Filiei-me ao PR, que é presidido no Ceará pelo ex-governador Lúcio Alcântara. O grande motivo por continuar na política deve-se ao prefeito de Marcanaú, Roberto Pessoa, que por sinal seria o candidato a governador. Ele se identifica com o Estado principalmente com o interior. Um grande amigo, desde quando o meu irmão era seu colega na assembleia e cresceu quando participamos de campanhas para prefeito. Um político honesto, trabalhador, competente e, sobretudo, amigo solidário. Foi ele por fim quem mais me incentivou a postular uma cadeira na Assembleia Legislativa. Com relação ao rompimento com Marcelo, apoiamos Cid e Ciro para governador e deputado federal. Em 2008, eu era o candidato natural de oposição para prefeito, mas por motivos já conhecidos não foi possível. Dei minha contribuição para campanha de Miriam para ser a candidata. Agora, quando eu decidi disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa, coincidiu com o projeto do grupo de Marcelo e não foi possível manter a aliança. O eleitor deve entender.
Isso aproxima o senhor do gestor atual?
“Não. Criaram este fato, mas não existe esta possibilidade. Desde que ele foi eleito, só tivemos duas conversas. Após uma reunião no TCM e no velório de minha mãe. Não tratamos de política, até porque ele sempre me criticou. No entanto, não impede que seus eleitores tenham simpatia por minha candidatura, pois já recebi acenos e algumas demonstrações nos encontros que tenho participado”.
Qual seria a sua bandeira política nesta eleição?
“Educação e Saúde têm sido sempre a preocupação, mas eu vejo a Segurança, que por sinal será um forte tema usado pelo próprio partido. Apesar dos avanços e investimentos sofisticados, as estatísticas mostram que a Segurança está fragilizada. Os nossos pré-candidatos que têm uma identificação com a área militar trarão durante a campanha este tema que será sem dúvida motivo para a discussão. Para a nossa região, citaria também a Agricultura e Pecuária com o maior incentivo a nossa bacia leiteira, bem como o aproveitamento deste grande manancial que é o açude (Roberto Costa),Trussu no setor da Pesca e Turismo”, concluiu.
