Por Silvani Soares
Debate com a deputada MirianPara se ter uma ideia de como será difícil chegar-se a um consenso em torno de projetos para o município, tomemos a opinião da deputada Mirian Sobreira durante o programa Mais Debates apresentado por Silvani Soares e o professor José Roberto Duarte. Ela disse que a sua aproximação com o prefeito está no que interessa ao município e citou o caso da capacitação para jovens, apoio às comunidades, solução para educação superior, no caso atualmente da URCA, a UTI para o Hospital Regional e a policlínica. Por outro lado, há uma distância no campo político, "pois o gestor responde com arrogância", e com o partido, tenta prejudicá-la na justiça eleitoral. Disse ainda que o governador não interfere na discussão e mesmo diante deste quadro, os projetos para o município não serão prejudicados. Ironizou quando perguntada se a saúde municipal está melhor após a saída de Marcelo. Sobre o caso das torturas, que se arrasta a 13 meses, tem uma questão fechada: disse que não sossega enquanto não tiver a conclusão na justiça. O documento foi encaminhado ao Senador Eduardo Suplicy e aguarda seu posicionamento à frente da Comissão dos Direitos Humanos no Senado.
Lei Maria da Penha já protege 70 mil mulheres
Prestes a completar cinco anos de vida, a Lei Maria da Penha contabiliza resultados alentadores para brasileiras vítimas de violência doméstica. Desde agosto de 2006, quando a lei entrou em vigor, pelo menos 70.574 mulheres conseguiram, na Justiça, medidas de proteção para sair da situação de risco. Na maioria das vezes, a medida proíbe a reaproximação do agressor. Houve pelo menos 76.743 sentenças definitivas em processos por agressão a mulheres. Não se sabe quantas são condenações, mas são maioria. - É um número positivo.
Dilma e a mídia internacional
O governo brasileiro espera que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declare em sua primeira visita ao Brasil apoio à candidatura do país a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.Por isso, o encontro entre os presidentes Obama e Dilma Rousseff, previsto para o próximo sábado, em Brasília, é tido como simbólico pela diplomacia e, ao mesmo tempo, considerado o grande teste de Dilma junto à mídia internacional. Nas últimas semanas, o assunto tem sido discutido, discretamente, em contatos entre autoridades dos dois países. A mensagem é que, mais do que uma declaração formal defendendo a reforma da ONU, Dilma e o chanceler Antonio Patriota querem que Obama cite nominalmente o Brasil.
Estradas: dispensa de estudos sobre impacto ambiental
Os investimentos públicos federais e de empresas privadas em rodovias concessionadas ganharão um empurrão. Os Ministérios dos Transportes e do Meio Ambiente preparam para as próximas semanas decreto que dispensará estudos de impacto ambiental para licenciar obras de duplicação e manutenção das estradas que estejam no Sistema Nacional de Viação. O decreto vai destravar, por exemplo, a segunda etapa do Contrato de Restauração e Manutenção (Crema). É um programa que custará R$ 16 bilhões nos próximos cinco anos e prevê a reforma e preservação de 32 mil quilômetros de rodovias.
Uma vergonha
Não é de hoje que comentamos sobre as péssimas condições de tráfego no bairro Bugi. Várias ruas estão passando por problemas onde os moradores encontram dificuldades para o acesso as residências, em face dos buracos e lama. Construtoras iniciaram calçamento encontra-se paralisado. Ninguém da administração local se pronuncia. O fato chama atenção por se tratar de um bairro nobre com residências de alto padrão, sem falar nos prédios como, o do cartório eleitoral, da justiça do trabalho e de outros órgãos que prestam serviços a populaçãoe trafegam diariamente no bairro.
Por que tanta violência?
Notícias chocantes sobre atos violentos se multiplicaram nas últimas semanas: é filho que degola os pais, jovem que chega ao bar, ferindo e matando porque alguém mexeu com a namorada, mulher que mata a filhinha do amante, motorista que lança o carro sobre ciclistas em passeata pela rua; são adolescentes que matam a coleguinha rival no primeiro amor. Sem falar no trãnsito, no carnaval e nas ruas. Corremos todos o risco de nos habituarmos com notícias e imagens brutais, com a mesma indiferença sonolenta com que assistimos a cenas de um filme. A realidade se funde com a ficção e mal caímos na conta de que, nesses casos, a morte e a dor são reais.A pergunta que serve como reflexão: Como explicar tanta violência no convívio social?