Col@blogando - Partidarização do crime

Por Silvani Soares

Bispo defende a família e diz que Igreja é contra casamento entre homossexuais

Dom Mauro Ramalho foi o entrevistado do programa "Mais Debates" no sábado (4). Falou dentre outras coisas da sua chegada à Diocese e  dos desafios há 50 anos, do momento atual da Igreja, da  participação da mulher, da família e do casamento entre homossexuais. Revelou que no início teve também a sua atuação questionada pelo ex-prefeito Ary Brasil na época do regime militar. Lembrou na governança da Diocese teve bom relacionamento com autoridades políticas  do Estado e do município. Na atualidade, citou como positiva a atuação da presidente Dilma através de programas que estão reduzindo a miséria. Comentou sobre a péssima qualidade da programação da TV, “quando atinge principalmente as famílias, que se tornam alienadas. É preciso defender os princípios que fortaleçam as famílias, importante segmento para a sociedade”. Dom Mauro citou a utilização dos  meios de comunicação como formador de opinião e orientação para melhorar a vida das pessoas, “como estamos fazendo agora nesta entrevista”. Concluiu.

Veja AQUI o vídeo da entrevista com D. Mauro

 

A política sacerdotal

E por falar em padres, não  foi surpresa  para este blogueiro a decisão do  Pe João Batista, ex-vigário da Paróquia do Prado, desfilar-se do PCdoB conforme noticiado na imprensa local. No ano passado, quando participou do programa “Mais Debates”, afirmou categoricamente que não seria candidato a nada, pois a sua missão é a vocação sacerdotal. Mesmo sem procuração para defendê-lo, acho que quiseram usar o seu nome na política, ou melhor, foi tentado a entrar na política partidária. Politizado e independente, terá a liberdade de contribuir com a política de outra forma.

 

Estratégia eleitoral

Segundo um leitor, o  gestor local vive a expectativa de eleger o sucessor, está orientando os pré-candidatos para que apresentem projetos no âmbito estadual dentro dos moldes de uma candidatura a deputado estadual. Interligar as bacias e lagoas, reformar o aeroporto, ampliar indústrias, e ensino superior através da Universidade do Centro-Sul. Por sinal, muitos destes projetos ainda não saíram do papel. A propósito, como vai ficar o aterro sanitário e as obras em atraso?

 

Plunct, plact e zum

PT debate sucessão municipal na semana comemorativa  dos 32 anos do partido. No passado se transformaria num ato político com lançamento de candidaturas e participação da militância. Hoje, em meio a indefinições, é destaque na imprensa local onde a pergunta é pertinente: Para onde vai o PT? Que não seja pelo título acima.

 

Partidarização do crime

Setores da imprensa erram quando partidarizam a violência. Não interessa o local, ou a forma de agressão, mas o fato. A polícia está no papel de investigar, a justiça julgar e à imprensa compete divulgar o fato com imparcialidade. Infelizmente, tentam passar para a opinião que o fato é culpa do local. Nem sempre. Já mataram pessoas próximo a quartel, hospital, igrejas, sede de sindicatos, clube social e bares, campo de futebol, nos sítios, locais protegidos ou não. O crime não escolhe hora e local. É possível prevenir, pois o "crime não compensa".