Por Silvani Soares
Orelhões, abandonados, são alvos de vandalismos
Neste final de semana, após debate na Mais FM, aventurei-me em pesquisar o número de orelhões que estão danificados. Numa mesma quadra no centro comercial, vários aparelhos danificados conforme a foto. Numa conversa com um mototaxista, ele relatou que muitos locais públicos e nos bairros da periferia, alguns aparelhos também estão com problemas, e os usuários de moto reclamam do contato. Já pensou quando a bateria do celular está fraca, o orelhão seria muito útil, num assalto ou outro caso emergencial? Além do fácil acesso que consta na lista telefônica para localizar endereços. As autoridades precisam alertar para importância deste serviço, principalmente os nossos visitantes que não têm a cobertura da área no celular.
No esquecimento, vândalos assumem
Lamentável que muitos aparelhos estejam depredados pelos vândalos e seguem o destino do esquecimento, pois estão sendo trocado pelos celulares. Com a falta de manutenção muitos dos aparelhos estão sujos e quebrados. Estas são algumas das reclamações referentes aos telefones públicos. Ele não pode perder a utilidade local no dia-a-dia, e deve ser aproveitado em lugares onde não há sinal da sua operadora, e pode ser a única opção e emergencial para ligar ou receber. Já pensou quando a bateria do celular está fraca, o orelhão será muito útil consta na lista telefônica. A Oi, que é a concessionária responsável, disponibiliza o 10331, e podem ainda serem feitas solcitações mediante o envio de carta. Mas não é fácil concluir o atendimento, reclama um comerciante no bairro Veneza que precisa do orelhão.
Serviço normatizado para deficientes
O PGMU normatiza que toda localidade com mais de 100 habitantes tem direito a pelo menos um telefone público ligado 24 horas e capaz de realizar chamadas nacionais e internacionais. Em regiões com mais de 300 habitantes, o plano estabelece a meta de três orelhões para cada grupo de mil pessoas. A norma do PGMU Plano Geral de Metas de Universalização também estabelece que pelo menos 2% dos aparelhos sejam adaptados para portadores de necessidades especiais. No caso dos deficientes visuais, o plano determina que todos os telefones públicos sejam adaptados com a tecla 5 em alto relevo indicando o centro do teclado e com os cartões telefônicos em braile, além da opção de, ao apertar a tecla # duas vezes, o usuário possa ouvir tons longos (dezenas) e tons curtos (unidades) para discar os números.