Col@blogando - Aborto na campanha

Por Silvan Soares

Aborto na campanha
Enquanto religião e política se misturam na campanha presidencial, onde domina a mentira, uma reportagem de O GLOBO deste domingo revela que uma mulher aborta a cada 33u segundos e a prática insegura mata uma brasileira a cada dois dias, sendo que um abortamento é feito para cada 3,5 nascidos vivos. Tema polêmico, desde que o aborto passou a ser assunto central da campanha, sendo responsável, segundo pesquisas, por ajudar a levar a eleição para o segundo turno, os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) têm se esforçado para manter a discussão vinculada ao viés moral e religioso. Em média, 200 brasileiras morrem por ano. Os únicos tipos permitidos são o "humanitário" (quando a mulher sofre violência sexual) e o "terapêutico" (para mulheres em risco de vida). O aborto em caso de anencefalia (o bebê, se nascer, não terá cérebro) ainda é polêmico no Supremo Tribunal Federal (STF). Para os outros casos, a mulher que abortar pode ser condenada a até três anos de prisão.

Dilma em vantagem
Pesquisa Datafolha divulgada na edição de domingo, 10, do jornal ‘Folha de S.Paulo’ aponta a candidata do PT à Presidência da República com 48% das intenções de votos contra 41% de José Serra (PSDB). Em número de votos válidos (sem brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 54% contra 46% de Serra. 4% dos eleitores afirmaram que irão votar em branco ou nulo e outros 7% estão indecisos.

Bancários rejeitam propostas
Não houve acordo na reunião de mais de duas horas e meia ocorrida neste sábado, 9, entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários. Os banqueiros apresentaram uma nova proposta para reajustar os salários da categoria em 6,5%, um pouco acima da oferta anterior de 4,29% que iria repor apenas a perda inflacionária dos últimos 12 meses até setembro, data-base dos trabalhadores do setor. Os bancários estão em greve há 11 dias e têm assembleia marcada para a próxima quarta-feira, 13. Em todo o país, a categoria reúne 460 mil trabalhadores.A Caixa tem reunião específica nesta segunda-feira.

Terceira via
A opinião é do cientista político Cesar Romero Jacob, da PUC do Rio, que tem uma visão bastante cética em relação à possibilidade de a senadora Marina Silva se transformar em uma liderança de peso na política nacional a partir da votação que obteve no primeiro turno da eleição presidencial. Ele chama de "maldição do terceiro colocado" o que tem acontecido com os candidatos que a cada eleição surgem como novidade, mas não se firmam como alternativa de uma terceira via eleitoral que se contraponha à polarização entre PT-PSDB. Até agora, a terceira via não se mostrou possível, pois não se observa nada em comum, do ponto de vista eleitoral ou geográfico, entre os terceiros colocados nas eleições anteriores: Brizola (1989), Enéas (1994), Ciro (1998), Garotinho (2002) e Heloísa Helena (2006).

Ciro, sobre as alianças
Sobre PMDB, o sr. disse que o [Michel] Temer [presidente do partido e vice de Dilma] estava chefiando uma turma de pouco escrúpulo. Penso que essa aliança PT e PMDB tem contradições graves. Sou aliado do PMDB no Ceará, acabamos de eleger um senador do PMDB, o vice nosso é do PMDB. Então eu acho que há uma contradição, mas no Brasil é impossível governar sem essa contradição. O que é preciso é pôr sobre essa contradição uma hegemonia moral e intelectual clara. E isto que eu acho que ainda falta.

Festa da criança
Não adianta oferecer o mundo encantado para a nossa criança, trazer dos sítios, vilas e zona rural para se divertirem numa cidade da fantasia, e ainda rotular de maior evento infantil do mundo. Estas crianças durante o ano não têm dinheiro para frequentar locais que muitos estarão também lá ou se destacarem em colunas sociais, porque o linguajar é diferente. Ele não tem uma boa escola. Falta a Escola com E maiúsculo. A festa da criança é na família e escola. As musas que virão como atrações devem encantar antigos jovens que um dia apreciaram em revistas eróticas e nunca para as inocentes crianças, observou um leitor.

Jocélio faz balanço
O candidato a Deputado Federal Jocélio Viana durante entrevista a Mais FM fez balanço de sua campanha e não poupou críticas aos adversários, jornais e os que tornaram a sua campanha atribulada. Mas coube ao prefeito municipal as principais e graves denúncias que ressuscitam a Operação Fumaça, torturas e outros escândalos já do conhecimento da população. E pelo resultado das urnas, é uma prova de que o gestor já não assusta. Outra consntação é quando tenta tirar o assunto da sucessão municipal da agenda politica. Apelou para a união da oposição em torno de um projeto para o município.

Grito dos excluídos
O movimento não teve o publico esperado, segundo os coordenadores, entretanto serviu para que os presentes se inteirassem de muitas demandas que estão atrapalhando a qualidade vida das famílias no que se refere a segurança, emprego, saúde e educação. Um documento em defesa da vida, e faixas apontavam os problemas do idoso, criança, juventude e a mulher. A coordenadora Nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia, também esteve presente e em seguiuda se reunião com as líderes da pastoral da diocese.