Por Silvani Saores
Peixe fora d’água: Agenor Neto anuncia candidato no dia 10
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Prefeito deve anunciar, após a Semana Santa, o pré-candidato do PMDB. Não creio em novidades e arrisco entre João Alencar e Aderilo. Na lista alguns fora do páreo, ensaiando ‘amor febril, ou o peixe-vivo’. O projeto é o que interessa.
Contribuintes têm 29 dias para entregar a declaração do imposto de renda
Os contribuintes têm 29 dias para entregar a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2012. O prazo, que começou no dia 1º de março, terminará às 23h59m59s (horário de Brasília) do dia 30 de abril para quem utilizar a internet. Quem fizer a declaração em disquete de computador deverá obedecer ao horário de funcionamento das agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
BNDES e os gastos com a Copa
Um grupo de professores da UFRJ e da UFF fez um estudo sobre os gastos previstos do BNDES com a Copa de 14. O resultado, que será publicado no “Portal Popular da Copa”, criado por setores da sociedade civil para acompanhar a competição, aponta desembolsos pelo banco de, acredite, R$ 31,9 bilhões. A conta inclui financiamentos de estádios, aeroportos, portos, rede hoteleira e até da Transcarioca.
Bíblia, o livro mais lido
A Bíblia continua sendo o livro mais lido pelos brasileiros - ganha dos livros didáticos e dos romances. Foi o que apontou pesquisa divulgada nesta semana pelo Instituto Pró-Livro sobre os hábitos de leitura da população. Monteiro Lobato é o escritor mais admirado.
Duelo na saúde
Plano de saúde e clínica local não se entendem e o usuário paga o pato. Um cliente precisou fazer um minucioso exame e o plano não cobre, apesar da clínica conveniada dispor do serviço. Como o cliente precisa do exame, terá que se deslocar para a região do Cariri o que aumenta os custos, mas o plano cobre. Falam mal do SUS, e de hospital público, mas o setor privado está ficando pior. Trata-se de um tema bem atual e polêmico que merece uma reflexão durante a Campanha da Fraternidade. E estamos na Semana Santa.
Mais Ação
O projeto coordenado pela FAJI foi realizado com sucesso neste sábado, 31/03, junto à comunidade da Vila Neuma. Além de receber prestação de serviços, dicas e orientações com advogados, a comunidade pôde fazer reivindicações pontuando algumas demandas. O evento contou com a presença do Comandante do Ronda do Quarteirão, Tenente Arquênio, que levou importantes informações e destacando a atuação principalmente para aquela área de e com resultados positivos para a segurança dos moradores. O evento foi realizado na Praça José Pereira (Mutirão). Presidente da associação lembrou a necessidade de manter jardineiro e vigia como ocorre em outras praças e a preservação do rio Jaguaribe. Um morador fez apelo à justiça, para que o Programa Agente do Bem não fosse interrompido. No próximo dia 30 de abril, o projeto Mais Ação será levado à comunidade do Verde Park.
Peixe fora d’água
Prefeito deve anunciar, após a Semana Santa, o pré-candidato do PMDB. Não creio em novidades e arrisco entre João Alencar e Aderilo. Na lista alguns fora do páreo, ensaiando ‘amor febril, ou o peixe-vivo’. O projeto é o que interessa.
31 de março, página virada da nossa história
O Golpe Militar de 1964 designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram no dia 1 de abril de 1964, com um golpe de estado que encerrou o governo do presidente João Belchior Marques Goulart, também conhecido como Jango. Entre os militares brasileiros, o evento é designado como Revolução de 1964 ou Contrarrevolução de 19641, Jango havia sido democraticamente eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) – na mesma eleição que conduziu Jânio da Silva Quadros do Partido Trabalhista Nacional (PTN) à presidência, apoiado pela União Democrática Nacional (UDN).O golpe estabeleceu um regime alinhado politicamente aos Estados Unidos da América e acarretou profundas modificações na organização política do país, bem como na vida econômica e social. Todos os cinco presidentes militares que se sucederam desde então declararam-se herdeiros e continuadores da Revolução de 1964.O regime militar durou até 1985, quando Tancredo Neves foi eleito, indiretamente, o primeiro presidente civil desde 1960.
A imprensa
Antes do regime militar do Brasil, jornais como O Globo, Jornal do Brasil, Correio da Manhã e Diário de Notícias pregaram abertamente a deposição do presidente. Poucos jornais se opuseram ao golpe, destacando-se entre eles o Última Hora, o Diário Carioca e O Semanário. Em 31 de março, a maioria da imprensa apoiava o fim do governo João Goulart. O movimento político militar de 1964 foi um golpe de estado, portanto não somente militar. O Congresso e a sociedade civil tiveram sua parcela de responsabilidade aceitando o patrocínio financeiro e logístico dos Estados Unidos.
Ação no Congresso
O senador Auro Soares de Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, apesar de o presidente da República estar no País, declarou vaga a presidência. Alegou que o presidente havia saído do Brasil e que o comunicado de Darcy Ribeiro era mentiroso. Andrade empossou o presidente da Câmara Ranieri Mazzilli como governante provisório, ato considerado anos depois por juristas como irregular. Em seguida mandou desligar os microfones e as luzes rapidamente, sob protestos de Tancredo Neves. Os participantes do Congresso Brasileiro criaram assim condições para o golpe militar e a ditadura que se seguiria.
Anos de chumbo
Logo após o golpe de 1964, em seus primeiros 4 anos, a ditadura foi endurecendo e fechando o regime aos poucos. Vieram os Atos Institucionais, artificialismos criados para dar legitimidade jurídica a ações políticas contrárias à Constituição Brasileira de 1946, culminando numa ditadura. O período compreendido entre 1968 e 1975 foi determinante para a nomenclatura histórica conhecida como "anos de chumbo". Dezoito milhões de eleitores brasileiros sofreram das restrições impostas por seguidos Atos Institucionais que ignoravam e cancelavam a validade da Constituição Brasileira, criando um estado de exceção, suspendendo a democracia.
Os beneficiados
As facções contrárias internamente nas forças armadas acabaram se unindo apesar da não concordância metodológica. Desta forma, os militares mais radicais se aglutinaram ao general Costa e Silva, e os mais estratégicos ao general Humberto de Alencar Castelo Branco. Muitos militares da época afirmam que se a orientação filosófico-ideológica das forças armadas fosse para a esquerda, estas defenderiam da mesma forma a linha de pensamento, somente o inimigo que mudaria de lado, o que importava era a segurança da Nação. Entre os que apoiariam o golpe militar, havia muitos especuladores de capital, banqueiros, grandes latifundiários, setores da indústria mecânica, construção civil, e principalmente políticos oportunistas que trocavam de partido independente da sua orientação ideológica. Os maiores financiadores do golpe foram notadamente as grandes oligarquias do Brasil, além de multinacionais estado-unidenses, em torno de trezentas empresas inicialmente
Vai passar (Chico Buarque)
Vai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo página infeliz da nossa história,
passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia a nossa pátria mãe tão distraída
sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações.